O sábio Salomão -
rei da antiga nação de Israel e autor dos livros bíblicos de
Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos (ou Cantares de Salomão) -
fez esta sublime afirmação, que é um autêntico paradigma que nos ajuda a
compreender TODA a história humana: "O que foi é o que há de ser; e o
que se fez, isso se tornará a fazer; NADA HÁ, POIS, NOVO DEBAIXO DO
SOL." (Eclesiastes 1:9)
E ele prossegue, fazendo uma mera
pergunta retórica para realçar ainda mais o que acabou de dizer: "Há
alguma coisa de que se possa dizer: Vê isto é novo?" [Resposta enfática]
Não! Já foi nos séculos antes de nós." (Eclesiastes 1:10)
O
problema é que a memória dos povos, e ainda mais a dos indivíduos "é
curta"! É isto mesmo que o sábio Salomão dá a entender para explicar a
razão pela qual algumas coisas PARECEM realmente ser novas na história
humana: "Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas
posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois
delas." (Eclesiastes 1:11)
Perante as declarações inspiradas do
sábio Salomão, podemos, com toda a LEGITIMIDADE, afirmar, sem qualquer
receio de errarmos, que NÃO HÁ NADA do que atualmente se passa no nosso
mundo, que não tenha ocorrido no passado, em termos de experiências
humanas, sobretudo no campo espiritual.
Ora, com base nesta visão
da história, creio que podemos (e devemos!) aprender muito, ou tudo,
com experiências SIMILARES do passado.
Hoje, o mundo religioso em
geral - sobretudo, vamos admitir, "entre os homens de boa vontade"
(Lucas 2:14; versão Almeida Atualizada), e não entre aqueles que cometem
os mais horrendos e terríveis crimes "em nome de Deus" - deseja
prosseguir numa senda de paz mundial, em que todos os seres humanos,
independentemente das suas religiões, denominações ou crenças, possam
viver num clima de fraternidade e de respeito mútuo, APESAR das suas
diferenças de género, raça, nacionalidade, cultura, religião ou crença.
Verdade seja dita que este propósito de alcançar uma paz entre todos é
ALTAMENTE LOUVÁVEL e DESEJÁVEL, pois é um OBJETIVO BÍBLICO, uma vez que a
Palavra de Deus nos adverte a seguirmos "a paz com todos" (Hebreus
12:14), e nos INSTA a que "se possível, quanto depender de vós, tende
paz com TODOS OS HOMENS [o que certamente INCLUI todo e qualquer ser
humano que vive à face deste planeta terra]." (Romanos 12:18). Neste
sentido, os cristãos em geral, e os adventistas do sétimo dia em
particular, deveriam ser as pessoas mais PACIFISTAS (ou PACIFICADORAS) à
face da terra! Porquê? Porque o Deus que nós, cristãos (adventistas),
dizemos ADORAR e SERVIR, Ele mesmo, disse isto: "Bem-aventurados os
PACIFICADORES, porque serão chamados FILHOS DE DEUS." (Mateus 5:9; minha
ênfase em maiúsculas) Ou seja, segundo o próprio Senhor Jesus Cristo,
uma CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL dos verdadeiros "filhos de Deus" é a de
serem "pacificadores"!
E "Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela
vontade de Deus", ao dirigir-se "à igreja de Deus que está em Corinto"
(2 Coríntios 1:1), afirmou isto: "Ora, tudo provém de Deus, que nos
reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e NOS DEU O MINISTÉRIO DA
RECONCILIAÇÃO, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e NOS CONFIOU A
PALAVRA DA RECONCILIAÇÃO. De sorte que somos embaixadores em nome de
Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo,
pois, ROGAMOS QUE VOS RECONCILIEIS COM DEUS." (2 Coríntios 5:18-20;
minha ênfase em maiúsculas). Nesta passagem, o apóstolo Paulo nos indica
igualmente ALGO FUNDAMENTAL: para existir uma PACIFICAÇÃO GENUÍNA entre
todos os seres humanos, EM PRIMEIRO LUGAR deve ocorrer uma
RECONCILIAÇÃO INDIVIDUAL DE CADA SER HUMANO COM DEUS: "Reconcilia-te,
pois, com Ele [Deus] e tem paz, e assim te sobrevirá o bem." (Jó 22:21).
Qual deverá ser, por conseguinte, a nossa POSIÇÃO ou ESCOLHA no mundo
religioso ATUAL que pretende ser cada vez mais PACIFICADOR (ou,
utilizando um termo muito na moda - ECUMÉNICO)?
Creio que a
melhor forma de responder a esta QUESTÃO CRUCIAL PARA OS NOSSOS DIAS é a
de retirarmos lições de uma experiência ecuménica vivida por alguns
filhos de Deus, no passado! Essa experiência vem relatada no capítulo 3
do livro bíblico de Daniel:
No antigo império de Babilónia, o seu
"rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro... levantou-a no campo de
Dura, na província de Babilónia" e, em seguida, "mandou ajuntar os
sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os
magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para
que viessem à consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha
levantado" (Daniel 3:1 e 2).
Qual seria a intenção de
Nabucodonosor, o antigo monarca de Babilónia, ao querer ajuntar num só
local, e numa só adoração, pessoas de todos os "povos, nações e homens
de todas as línguas" (Daniel 3:4 e 7)? Certamente que o seu objetivo era
criar o ambiente "perfeito" para que TODOS se pudessem UNIR numa
ADORAÇÃO COMUM!
Sim, tratava-se de uma ADORAÇÃO, uma vez que a
ordem era dada para isso mesmo: "Ordena-se a vós outros, ó povos, nações
e homens de todas as línguas: no momento em que ouvirdes o som da
trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles
e de toda sorte de música, VOS PROSTRAREIS e ADORAREIS a imagem de ouro
que o rei Nabucodonosor levantou." (Daniel 3:4-5).
Mas, havia VÁRIOS PROBLEMAS com esta ADORAÇÃO ECUMÉNICA:
- Em primeiro lugar, esta "celebração ecuménica" era IMPOSTA:
"Ordena-se a vós outros... [que] vos prostrareis e adorareis a imagem de
ouro". E era IMPOSTA SOB AMEAÇA DE MORTE: "Qualquer que se NÃO PROSTRAR
será, NO MESMO INSTANTE, lançado na fornalha de fogo ardente." (Daniel
3:6). A expressão "no mesmo instante" mostra que não era tomado em linha
de conta qualquer tempo para reflexões: ou se aceitava a adoração
(repito: imposta!), ou então era-se condenado à morte (pela fogueira -
um método de pena de morte que Babilónia sempre apreciou)! A consciência
individual deveria, por conseguinte, ser TOTALMENTE RENDIDA ao
"espírito" da celebração coletiva: ou fazes o que te é imposto, ou então
não tens o direito de permanecer vivo! Só estas DUAS OPÇÕES! Mais
nenhuma!
O DEUS VERDADEIRO NUNCA IMPÕE A ADORAÇÃO de nenhuma das
Suas criaturas! Por conseguinte, se alguém, EM NOME DE DEUS, tenta
IMPOR, por força de decretos e/ou por ameaça de morte, uma qualquer
adoração ou estilo de adoração, de uma coisa podemos estar
ABSOLUTAMENTE CERTOS: essa pessoa não está possuída do espírito do
Verdadeiro Deus, pois "onde está o Espírito do Senhor, AÍ HÁ LIBERDADE."
(2 Coríntios 3:18). Tão simples quanto isto!
- Em segundo lugar,
esta adoração, para ser levada a efeito, pressupunha a transgressão de
um CLARO MANDAMENTO DE DEUS: "Não farás para ti IMAGEM DE ESCULTURA, nem
semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra,
nem nas águas debaixo da terra. NÃO AS ADORARÁS, NEM LHES DARÁS CULTO;
porque Eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade
dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me
aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e
guardam os Meus mandamentos." (Êxodo 20:4-6; minha ênfase em
maiúsculas).
Como se pode ADORAR A DEUS e, AO MESMO TEMPO,
desrespeitar uma CLARA ORDEM dada por esse mesmo Deus que, supostamente,
se pretende adorar? Isto é, simplesmente, o cúmulo da INCOERÊNCIA ou
mesmo, da ESTUPIDEZ! Um dos profetas de Deus, do passado, resumiu este
conceito muito bem, nestas palavras: "Tem, porventura, o SENHOR tanto
prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua
palavra? Eis que O OBEDECER É MELHOR DO QUE O SACRIFICAR [um tipo de
adoração], e o atender, melhor do que a gordura de carneiros." (1 Samuel
15:22).
- Em terceiro lugar aquela ADORAÇÃO que teve lugar "no
campo de Dura" (Daniel 3:1) ocorreu APÓS o acontecimento que vem
relatado no capítulo anterior (o capítulo 2 do livro de Daniel), a
saber, que "o Deus do céu" (Daniel 2:19) "fez saber ao rei Nabucodonosor
o que há de ser NOS ÚLTIMOS DIAS [uma expressão idiomática utilizada no
Antigo Testamento que, geralmente, tem o significado de "futuro" - ver:
Génesis 49:1; Números 24:14; Deuteronómio 4:30; 31:29; Isaías 2:2;
Ezequiel 38:16; Oseias 3:5]." (Daniel 2:28), ou, dito de outra forma,
"revelou o que há de ser" (Daniel 2:29).
E o que é que "o Deus
do céu" "fez saber ao rei Nabucodonosor"? Fez-lhe saber, através de uma
"grande estátua" (Daniel 2:31) que ele viu em "sonho" (Daniel 2:1, 3, 4,
5, 6, 7, 9), que o seu reino (Babilónia) - representado pela "cabeça...
de fino ouro" (Daniel 3:32, 37-38), SERIA SUCEDIDO por outros grandes
reinos ou impérios mundiais, ANTES que se estabelecesse DEFINITIVAMENTE o
reino de Deus - "um reino que não será jamais destruído... [que] não
passará a outro povo... [e que] subsistirá para sempre" (Daniel 2:44).
Pois bem, inclinar-se diante daquela "imagem de ouro" (Daniel 3:1) - que
quase todos os eruditos bíblicos são unânimes em afirmar tratar-se de
uma "imagem" em tudo semelhante à "grande estátua" que o rei
Nabucodonosor tinha visto em sonho, e da qual Daniel deu a correta
interpretação - seria EQUIVALENTE a subscrever a visão da história que
Nabucodonosor tinha e NÃO a visão da história que "o Deus do céu" lhe
tinha REVELADO, através do Seu servo Daniel! Compreendem, então, o que
estava "em jogo" na ADORAÇÃO daquela "imagem de ouro"?
E os três
companheiros de Daniel - "Sadraque, Mesaque e Abede-Nego" (Daniel 3:12),
os nomes babilónios de "Hananias... Misael... e... Azarias" (Daniel
1:7; 2:17) - tinham participado, juntamente com Daniel, na oração feita a
Deus para que Este lhes revelasse o "mistério" do sonho que o rei tinha
tido (ver: Daniel 2:17 e 18). Por conseguinte, eles CONHECIAM MUITO BEM
o significado do sonho que o rei Nabucodonosor tina tido! Assim sendo,
prostrarem-se diante da "imagem de ouro" que o mesmo rei tinha levantado
no campo de Dura para ser adorada, seria mostrar que acreditavam mais
num homem do que em Deus!
Como se comportaram, então, esses três "companheiros" de Daniel perante esse grande desafio?
1º) COMPARECERAM "no campo [ou "planície", segundo outras versões bíblicas] de Dura" (Daniel 3:1).
Pergunto: será que "Sadraque, Mesaque e Abede-Nego" não sabiam qual
seria o objetivo daquele encontro ecuménico? Dificilmente! Então, e se
sabiam, por que COMPARECERAM naquele local, onde iria ser ADORADA aquela
"imagem de ouro" que o rei de Babilónia tinha mandado levantar?
Não
teria sido MUITO MELHOR "cortar logo o mal pela raiz" e NÃO COMPARECER
num local onde o espírito da multidão os poderia facilmente INDUZIR a
fazerem algo contra a sua consciência?
Já algumas pessoas me responderam
a esta questão, afirmando que eles foram OBRIGADOS a comparecer naquele
local! Sim, não tenho a menor dúvida que essa foi a REALIDADE com que
eles se confrontaram! Mas, não foram eles igualmente confrontados com
uma OBRIGAÇÃO no campo de Dura? E não poderiam eles VIOLAR a IMPOSIÇÃO
que lhes era feita de COMPARECEREM "no campo de Dura", DA MESMA FORMA
que iriam, posteriormente, VIOLAR a IMPOSIÇÃO que lhes foi feita de
ADORAREM a "imagem de ouro? A resposta parece-me totalmente óbvia: CLARO
QUE SIM! Então, VOLTO A PERGUNTAR: por que COMPARECERAM eles "no campo
de Dura"?
Certamente por que eles estavam convictos de que DEVERIAM
OBEDECER ÀS AUTORIDADES ATÉ ONDE A SUA CONSCIÊNCIA O PERMITISSE!
2º) REJEITARAM adorar a "imagem de ouro" que o rei Nabucodonosor tinha mandado levantar!
Nas palavras de alguns dos presentes naquela planície (que poderia,
certamente, albergar muitos milhares e milhares de adoradores), e que
seriam, seguramente, alguns colegas de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na
corte do rei de Babilónia [não se esqueçam de que "a pedido de Daniel,
constituiu o rei a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negócios da
província de Babilónia" (Daniel 2:49)], "há uns homens JUDEUS, que tu
constituíste sobre os negócios da província de Babilónia: Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego [conseguem aqui perceber uma crítica velada ao
rei?]; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti, a teus deuses não
servem, nem adoram a imagem de ouro que levantaste" (Daniel 3:12). Estes
críticos de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, certamente sentiam um
grande incómodo (para dizer o mínimo!) desde que o rei os tinha nomeado
para posições de grande responsabilidade em Babilónia, e agora
deparava-se-lhes uma oportunidade áurea para "se verem livres deles"! E
eles devem ter certamente "jurado a si mesmos" que não iriam deixar
passar esta oportunidade! Aliás, o facto de que eles VIRAM que Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego não adoravam a imagem de ouro, no meio de toda
aquela multidão, é claramente um INDICADOR de que eles estavam ali por
perto, porque, conhecendo a fé desses homens, eles já previam que
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não iriam adorar a imagem de ouro!
3º) NÃO ENTRARAM EM DISCUSSÃO COM O REI, E FORAM CORTESES PARA COM ELE:
"Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei: Ó Nabucodonosor,
quanto a isto NÃO NECESSITAMOS DE TE RESPONDER [por outras palavras:
disseram ao rei que seria TOTALMENTE INÚTIL entrarem numa discussão
sobre aquilo que ele (o rei), lhes tinha ordenado]" (Daniel 3:16). Além
disso, não há NADA no texto bíblico que nos permita concluir que algum
deles, ou os três, tenha tido alguma atitude, ou dito alguma palavra
menos cortês e educada para com o rei! Pelo contrário, eles manifestaram
seguramente no seu comportamento, atitudes e palavras, o conselho que,
muitos séculos mais tarde, o apóstolo Pedro disse dever ser a atitude do
cristão perante as autoridades: "Tratai a TODOS com honra, amai aos
irmãos, temei a Deus, HONRAI AO REI" (1 Pedro 2:17).
4º) TINHAM PLENA CONSCIÊNCIA DE QUEM ERAM E AFIRMARAM ISSO MESMO!
Não tiveram qualquer receio de dizer ao rei isto: "Se o NOSSO Deus, a
quem SERVIMOS" (Daniel 3:17). Por outras palavras: não esconderam a sua
IDENTIDADE RELIGIOSA, nem se "deixaram levar" por falsos conceitos de
que seria uma forma de orgulho espiritual identificarem-se como servos
do Deus Altíssimo, dando com isso a entender que eram melhores ou mais
crentes que os outros! Eles NÃO SE COMPARARAM COM NINGUÉM, TÃO SOMENTE
AFIRMARAM AQUILO QUE ERAM!
5º) A FÉ DELES EM DEUS MANTER-SE-IA, INDEPENDENTEMENTE DO QUE DEUS FIZESSE PARA COM ELES.
Eles conheciam MUITO BEM, de forma pessoal, o Deus a quem serviam! E,
por esta razão, sabiam muito bem que esse Deus a quem eles serviam,
TERIA PODER para os livrar da morte: "Se o nosso Deus, a quem servimos
QUER livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas
mãos, ó rei." (Daniel 3:17).
Mas TAMBÉM ADMITIAM A HIPÓTESE de que Deus não quisesse livrá-los "da fornalha de fogo ardente": "Se não..." (v. 18).
A VERDADEIRA e GENUÍNA fé em Deus, NÃO DEPENDE do que Deus entende por
bem fazer ou deixar de fazer por nós! Aceita os PLANOS DE DEUS
específicos para a nossa vida, e ponto final! Não entra num tipo de
"jogo" ou "negócio" com Deus, do género: "Senhor, se me fizeres isto ou
aquilo, ENTÃO, eu farei, ou serei, ou terei fé em Ti..." Não, não, não!
Ter fé em Deus é... SIMPLESMENTE CONFIAR QUE ELE SABE O QUE É MELHOR
PARA NÓS, sem discutir com Ele o que quer que seja!
6º)
MANTIVERAM-SE FIRMES NA SUA DECISÃO, apesar de lhes ter sido reiterado
que, se não adorassem a imagem seriam, "no mesmo instante, lançados na
fornalha de fogo ardente" (Daniel 3:15): "Se não, fica sabendo, ó rei,
que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que
levantaste." (v. 18)
NUNCA consigo ler estas palavras que estes
homens proferiram diante da MAIOR AUTORIDADE HUMANA que, na época,
existia à face do planeta terra, sem sentir um "arrepio" ou uma FORTE
EMOÇÃO a perpassar por todo o meu ser: a sua decisão ESTAVA TOMADA,
VIESSE O QUE VIESSE! QUE FÉ! QUE OUSADIA! QUE CORAGEM! QUE EXEMPLO DE
ABSOLUTA FIDELIDADE AO DEUS A QUEM SERVIAM! Com eu anseio possuir TODOS
ESTES ATRIBUTOS que se manifestaram na vida destes GIGANTES DA FÉ!
Como é que nós, HOJE, devemos nos comportar diante de SITUAÇÕES
IDÊNTICAS? É necessário repetir-vos como se comportaram "Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego"?
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