sábado, 23 de julho de 2016

PARA QUE NINGUÉM SE OFENDA

«Os cobradores de impostos judeus perguntaram a Pedro se o Mestre pagava as duas dracmas, ou seja, o tributo anual exigido aos judeus maiores de vinte anos, que servia para o mantimento do templo. … Não o pagar era considerada uma grave deslealdade para com o templo.

«Os sacerdotes, Levitas e profetas estavam isentos do pagamento. Pedro respondeu afirmativamente, depois, já em casa, Jesus demonstrou ao apóstolo que Ele, pela Sua condição de Filho de Deus, estava isento, não obstante disse-lhe: ‘Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter [moeda equivalente a quatro dracmas]; toma-o, e dá-o por mim e por ti.’» Mateus 17:27. 

«Jesus abdicou do Seu direito de isenção e, colocando-se sob uma lei que não O abrangia, para não ferir susceptibilidades, ordenou a Pedro que o pagasse, valendo-se de um procedimento sobrenatural que atestava a Sua condição de Filho de Deus.

‘Embora os cristãos não devam sacrificar um único princípio da verdade, devem evitar as controvérsias sempre que isso seja possível.’ - O Desejado de Todas as Nações, pág. 369.

«A delicadeza cristã é condescendente, associa a verdade à caridade, evita o confronto, valoriza os outros e respeita a sua dignidade, a sua opinião e a sua posição, não fere nem humilha. A delicadeza cuida dos pequenos pormenores; é um fruto do Espírito Santo.» - Mas Há um Deus no Céu, Meditações Matinais de 2016, pág. 196.

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